quarta-feira, 21 de julho de 2010

as borboletas tem que ser assassinadas. ou tem que nascer .


Nunca demonstramos o que sentimos na frente de estranhos e nem mesmo de amigos. Nunca fizemos de tudo para um saber que ama o outro. Nunca amei tão apaixonadamente como estou te amando. Por isso não posso deixar isso passar e ir para trás, como se não tivesse importância na minha vida. Não posso deixa – lo ir sem ao menos me despedir. Não posso chorar por você enquanto você não chora por mim. Por que tudo tem que acabar assim? Nunca me senti tão feliz como me sinto quando sei que tenho você comigo. É um tipo diferente de se sentir feliz. Nunca pulei de um penhasco, nunca fugi no meio da noite, nunca ganhei na megacena, mais sei que nada chega ao sentimento que sinto por você. Queria poder destruir e esmagar esse sentimento, ás vezes. Mas não consigo, não é fácil assassinar borboletas. Elas só crescem e se desenvolvem a cada movimento do ponteiro do relógio. Você deveria ser cheio de mato, para a lagarta comer e comer, até se transformar num casulo e daí vir a borboleta. Levaria tempo demais, eu sei, mais quem sabe o casulo já está pronto ? Quem sabe as borboletas não tem que apenas sair do casulo? Não importaria o tempo, importaria o sentimento que nasceria dentro de você. E então isso bastaria. E seria bom enquanto durasse.